sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

QUARTA TURMA DE MOTOCICLISTA POLICIAL E BATEDOR DA HISTÓRIA DO BATALHÃO RODOVIÁRIO EM PERNAMBUCO


PARABÉNS A TODOS QUE FIZERAM PARTE DESTA BATALHA, COM CERTEZA SABEMOS QUE COLHEMOS FRUTOS ALTAMENTE POSITIVOS ALÉM DE FORMARMOS UMA GRANDE FAMÍLIA DE MOTOCICLISTAS PROFISSIONAIS.
ESCOLTAR  E  PROTEGER 
BATEDOR
BATEDOR!!!

TURMA DE TRANSPORTE COLETIVO NOVEMBRO 2013
EM ESPECIAL - KIKO E INHONHO



AQUELES QUE SONHAM E VIVEM COMO ÁGUIAS!!!

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013



Uso obrigatório de colete inflável por motoqueiro é aprovado em comissão do Senado

Os senadores da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado aprovaram nesta quarta-feira (4) um projeto de lei que torna obrigatório o uso de coletes infláveis de proteção por motociclistas e obriga a instalação nas motocicletas de limitadores de velocidade. A proposta, aprovada em caráter terminativo na CCJ, seguirá diretamente para a Câmara, caso não haja recurso de senadores para discuti-la no plenário.
O projeto, de autoria do senador licenciado e ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella, acrescenta ao CTB (Código de Trânsito Brasileiro) a exigência de acordo com a qual condutores de motocicletas, motonetas e ciclomotores só poderão trafegar nas vias usando roupas de proteção, "inclusive colete inflável com acionamento por inércia (air bag)". As especificações do equipamento serão determinadas pelo Contran (Conselho Nacional de Trânsito).
Em outra modificação ao CTB, a proposta também obriga a instalação de dispositivo que limite a velocidade máxima em 110 quilômetros por hora nas motocicletas e motonetas. "Como se sabe, embora empregada maciçamente, a fiscalização executada por meio de equipamentos eletrônicos instalados nas vias não tem sido capaz de conter excessos praticados pelos pilotos, o que, fatalmente, resulta em acidentes, não raro com perda de vidas humanas", afirmou o senador Eduardo Lopes (PRB-RJ), relator da matéria, no parecer.
Mais uma alteração do mesmo projeto foi propor a mudança de uma lei de 2009 que regulamentou a profissão de mototaxista. Ela também torna obrigatório para esses profissionais o uso dos coletes "air bag", dotado de dispositivos retrorreflexivos. Segundo Lopes, a repetição da exigência na lei específica para os mototaxistas visa a "reforçar a aplicação da medida junto ao segmento onde ela se faz mais necessária"

.

Suplementar

A CCJ do Senado aprovou ainda, em votação suplementar, uma proposta apreciada na semana passada que torna mais grave as punições e multas aos motoristas para uma série de infrações de trânsito. O projeto prevê dobrar o valor da multa para o condutor que se envolver num acidente com vítima e não prestar socorro. Ela passaria dos atuais R$ 957,70 para R$ 1.915,40. O motorista também teria suspenso o direito de dirigir por um ano.
O texto seguirá diretamente para a Câmara por ter sido aprovado em caráter terminativo, exceto se houver recurso de senadores para levar a matéria ao plenário. A proposta, relatado pelo senador Magno Malta (PR-ES), também aumentaria o valor da punição para quem dirigir um veículo sem a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) ou a permissão para dirigir, de R$ 574,62 para R$ 957,70. A multa para quem dirige com a CNH cassada ou suspensa subiria de R$ 957,70 para R$ 1.915,40. Nesse caso, o documento de habilitação passaria a ser recolhido e suspenso por até dois anos por decisão da autoridade de trânsito.
A proposta também eleva as punições para quem participar de rachas ou competições de velocidade ao dirigir sem autorização. No caso da disputa de corrida, a pena subiria de R$ 574,62 para R$ 1.915,40, com suspensão do direito de dirigir por um ano. O texto prevê ainda o aumento dos atuais dois anos para três anos o período no qual o infrator terá de passar com a CNH cassada para pedir a reabilitação.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Motoristas de ambulâncias protestam no Recife- Pernambuco


Motoristas de ambulâncias protestam nesta manhã de quarta-feira (4) na frente do Centro de Convenções, em Olinda, no Grande Recife, na pista local da Avenida Agamenon Magalhães.
Os condutores das ambulâncias protestam contra demissões em massa, salários atrasados e redução nos ganhos. Eles pretendem sair em carreata com cerca de 15 ambulâncias pela avenida e seguir até a Secretaria Estadual de Saúde, no bairro do Bongi, na Zona Oeste da cidade.
Os profissionais atendem ao Hospital da Restauração, Procape, Hospital Geral de Otávio Freitas, além do Hospital Regional do Agreste, em Caruaru.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

A morte prefere duas rodas


Morte sobre duas rodas

A velocidade de veículos, principalmente, de motos de alta cilindradas incompatíveis com ruas, avenidas e rodovias vem provocando uma das principais causas de acidentes de trânsito no Brasil. Segundo o Instituto Paz no Trânsito, o perfil do tráfego brasileiro faz uma vítima fatal, em média, a cada dez minutos. Apenas nos últimos dois anos, onze motociclistas morreram vítimas de acidentes ao longo da BR-060. O caso mais recente ocorreu com Eliézer Gomes Martins, de 30 anos, soldado do 2º Batalhão do Corpo de Bombeiros de Goiânia, que faleceu na manhã do último domingo, após sofrer acidente.

Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), ele viajava em uma Kawasaki, 750 cilindradas, quando, a princípio, teria perdido o controle da moto e caído do veículo. A fatalidade, de acordo com a polícia, aconteceu no quilômetro 70 da rodovia. Eliézer chegou ser socorrido pela equipe do Corpo de Bombeiros e encaminhado para o Hospital de Urgências de Anápolis (Huana) onde, mais tarde, veio a óbito.

Ainda conforme a PRF, não se sabe o que realmente causou o acidente e nem a velocidade que o condutor trafegava pela BR-060. A polícia diz que peritos estiveram no local e somente depois de laudos periciais concluídos é que serão apresentados detalhes sobre a fatalidade.

Altas cilindradas

Há dois anos, motociclistas usam a BR-060, aos domingos, como se estivessem em uma competição de motovelocidade. Os flagrantes impressionam e os motociclistas ameaçam a segurança de motoristas que usam a rodovia. De acordo com a PRF, em vídeos postados em redes sociais, os motociclistas aparecem em motos que chegam a até 300 km/h.

Na estrada, a 200 km/h, uma moto dessas, de alta cilindrada, que vai de zero a 100, em pouco mais de três segundos, tem a força de um caminhão, se atingir um carro, explica a polícia. Além disso, é um perigo também para os que compartilham da estrada em outros veículos.

De acordo com estudo sobre causas de acidentes com motociclistas, o comportamento de risco deste condutor, a falta de respeito com limites de velocidade e visibilidade do motorista são fatores que mais contribuem para ocorrência de acidentes. A pesquisa está divulgada no site da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo).

Crescem as vendas

Durante a 12ª edição do Salão de Duas Rodas, em São Paulo, principal evento do setor no Brasil, que ocorreu em outubro deste ano, as motos de alta cilindrada, com potência a partir de 450 cilindradas, dominaram os estandes de exposição e a atenção do público. A apresentação acontece bianualmente, onde são apresentados lançamentos mundiais de motocicletas e as novidades do mercado de peças e equipamentos.

Segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), o interesse das montadoras no segmento reflete o bom momento do mercado, que teve crescimento de 2,4% nas vendas em 2012, enquanto os segmentos de baixa e média cilindradas tiveram queda no período, de 10% e 3,5%, respectivamente.

Entre as novidades apresentadas no evento paulista, a nova moto F4 RR ABS alcança potência máxima de 200,8 cavalos a 13,4 mil rotações por minuto (rps) podendo atingir a velocidade de cerca 300 km/h. O novo desempenho do modelo é uma das poucas motocicletas no mundo a contar com um motor que ultrapassa os 200 cavalos, segundo a fabricante. A montadora MV Agusta iniciará a fabricação do veículo em sua planta instalada em Manaus a partir de março do ano que vem.

Entretanto, ficam questionamentos por que temos veículos, como por exemplo, motos que atingem velocidades de 220 Km/h ou mais para trafegar em ruas ou avenidas em que a Legislação brasileira permite percorrer a, no máximo, 70 Km/h e nas rodovias onde o limite é 110 Km/h.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Um direito quase desconhecido, o ressarcimento do IPVA



Frota de veículos

Saiba quando você pode pedir este recurso que é permitido por lei

Você sabia que se o seu carro, moto ou caminhão for furtado, roubado ou destruído em decorrência de um sinistro você tem direito a receber de volta parte do Imposto sobre a Propriedade de veículos automotores (IPVA) pago? Pois é.

Segundo estimativa da Secretaria Estadual da Fazenda do Rio Grande do Sul (Sefaz), o índice de processos para a restituição é de apenas 20% entre os gaúchos que podem ser ressarcidos.

Para receber  o valor proporcional pago, o proprietário deve comunicar o roubo ou furto ao Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e à Secretaria de Estado de Fazenda, onde preencherá um formulário e apresentará documentos pessoais e do veículo. É imprescindível também que o contribuinte tenha o Boletim de ocorrência (BO) e laudo pericial.

Se o pedido for feito mais de três meses depois do roubo, é exigido também um comprovante de que o veículo não foi encontrado. Se o roubo acontecer após o pagamento de algumas das prestações, a restituição será apenas do pagamento excedente. A restituição será paga até um ano após o pedido de ressarcimento.

Portanto, a restituição não é automática e é preciso formalizar o pedido na Sefaz e no Detran. Após, o processo vai a julgamento na Divisão de Processos fiscais. Em média, cada processo leva 56 dias para ser julgado em casos de furto ou roubo e 294 dias em caso de perda total. O contribuinte tem direito a pedir a restituição em até cinco anos depois de quitado o IPVA e o direito vale também para quem tem seguro.

Paul Walker: a arte imita a vida ou a vida imita a arte?


Morte de Paul Walker

A morte prematura do ator Paul Walker à bordo de um carro de luxo em alta velocidade, com apenas 40 anos, chocou o mundo, causou comoção entre os fãs, mas também polêmica. Desde domingo a notícia e alguns comentários comportam certa dose do que muitos chamam de ironia do destino. No entanto, em alguns momentos parece que as pessoas não estão sabendo diferenciar o ator do personagem.

Talvez, porque o ator Paul Walker, gostasse mesmo tanto de carros e de velocidade quanto Brian O’Connor. Pelo menos, foi isso que ele afirmou na entrevista coletiva de lançamento do filme da série rodada no Brasil: que a maioria das pessoas gosta de certos tipos de carro e de velocidade, mas ele gostava de todos os carros.

Outra ironia do destino foi aquela que vitimou em 2012 um dos mais respeitáveis no mundo da seguraça no trânsito, o educador Paulo Adhemar, que dedicava sua vida a salvar outras vidas. Figura constante na tevê em programas de direção defensiva, ele também estava de carona quando o motorista que foi buscá-lo para uma palestra se envolveu num acidente.

A colisão foi bem na porta onde Paulo Adhemar estava. Depois de 3 sofridos meses lutando contra a morte, ele não resistiu e foi mais uma vítima de acidente de trânsito no Brasil. Paulo Adhemar me influenciava e muito.

O que talvez mais choque as pessoas é que o ator morreu vítima da alta velocidade à bordo de um carrão potente e de luxo como aqueles que ele dirigia protagonizando as cenas de cinema. Só que no cinema o herói não morre, diferente da vida real, mesmo que esteja no banco do carona.

Na vida real Paul Walker era mais que um ator que interpretava motorista que participa de racha. Era um homem apaixonado por carros de todos os tipos, era mais que um jovem galã de Hollywood e na vida real tinha uma fundação beneficente. Estava a caminho de um evento para ajudar as vítiams do tufão nas Filipinas e também participava e promovia outros eventos humanitários de todos os tipos.

Já Brian O’Connor era o mocinho do filme cuja série tem como temática o mundo da velocidade, dos rachas, das corridas de rua em que os personagens (ainda que fictícios) reproduzem na tela do cinema o comportamento real de motoristas ainda muito jovens que gostam de sentir a adrenalina provocada pela velocidade.

Brian era o homem da lei que vivia para servir e proteger, mas que também era desafiado e desafiava a velocidade e a segurança nas ruas do mesmo modo que qualquer motorista que participe de um racha.

Eu não sei em que artigo ou que tipo de crime as autoridades americanas do filme e da vida real classificam o que Brian O’Connor fazia na tela do cinema, mas aqui no Brasil está enquadrado como crime de trânsito no artigo 308 do CTB: “participar, na direção de veículo automotor, em via pública, de corrida, disputa ou competição automobilística não autorizada pela autoridade competente, desde que resulte dano potencial à incolumidade pública ou privada.”

Talvez a polêmica não fosse tanta se a causa de sua morte fosse outra que não num acidente de trânsito que reproduziu e não teve o mesmo final feliz das cenas que ele protagonizava no cinema.

A questão nem é essa, mas sim, se o filme Velozes e Furiosos influencia ou não as pessoas a terem comportamento agressivo no trânsito, se as arrancadas, aceleradas e se a emoção e a adrenalina mostradas nas telas influenciam os jovens motoristas da vida real.

Porque é exatamente isso, a emoção de correr ou morrer como diz o personagem de Vin Diesel no filme, que busca quem faz racha na vida real. Não seria a mesma emoção e a mesma adrenalina daquele motociclista que deu entrevista neste final de semana se orgulhando de jogar 300km/h na moto e dizer que só pára quando estiver morto?

Não seria a mesma emoção que buscava a moça de 19 anos que acelerou até 170km/h, que fotografou a “proeza” antes de morrer e que já havia postado foto do velocímetro a 180km/h com as legendas #instadivertido e #instaveloz?

Vocês já viram a quantidade de adesivos alusivos ao filme Velozes e Furiosos vendidos na internet para o público que faz racha?

Quem aí pode afirmar de certeza, com toda garantia, que muitos motoristas que fazem racha, que cometem imprudência e negligência não se influenciaram ou não tentaram imitar o que viram nas telas do cinema sendo estes os mais jovens e os mais influenciáveis?

Seres humanos são os únicos que precisam de exemplos para seguir. Quantos e tantos filmes tem suas cenas transformadas em mensagens motivacionais para fazer equipes de vendas superarem metas e até para fazerem outras pessoas reencontrarem o sentido da vida?

Que fique bem claro que quem morreu foi Paul Walker, o ator, porque Brian O’ Connor, o personagem, nunca morre, nunca se machuca gravemente nem de carona.

Propositalmente, o cinema nunca mostra as consequências de ser veloz e furioso nas ruas, cometendo todo tipo de imprudência e de risco à própria vida e à dos outros. Talvez, seja por isso que possa influenciar tanto.

Meus sentimentos à família do ator que perdeu o homem de carne e osso em mais um acidente de trânsito.